As guerras napoleônicas
Durante o governo imperial, Napoleão buscou
estabelecer uma trégua internacional, para realizar
reformas internas. Com os
países europeus preocupados com a concentração de poder nas mãos de Napoleão, a
trégua durou pouco. Porém o exercito francês se mostrou imbatível. A maior dificuldade de Napoleão era
vencer a Inglaterra.
Em 1806, convencido de que era preciso minar a economia
inglesa e ao mesmo tempo abrir mercado para a burguesia francesa, Napoleão
decretou o Bloqueio Continental, o que significava que os países da Europa não
podiam comercializar com os ingleses. Quem desobedecesse teria o país ocupado.
Portugal não aderiu ao bloqueio; para preservar a Coroa, a
família real e o governo se mudaram para o Rio de Janeiro, em 1808. A Espanha
não teve a mesma sorte e teve o overno deposto.
As regiões conquistadas por Napoleão eram submetidas às
instituições francesas e tradições culturais das populações locais eram
ignoradas. Os burgueses que antes viam o exército napoleônico como aliado,
acabaram se opondo à ocupação.
Mesmo diante de tantas dificuldades, no fim de 1811,
Napoleão invadiu o território da Rússia. Entretanto, tudo o que os exércitos
napoleônicos encontravam pelo caminho estava destruído, a agricultura, os
pastos, as casas, o que dificultava o abastecimento das tropas. Era a tática de
terra arrasada.
Derrotado e sem apoio político, Napoleão abdicou e foi
exilado na ilha de Elba.
