Pan - Americanismo
Criado na conferência do Panamá.
A formação dos países latino-americanos
Os primeiros países a reconhecer as independências da América espanhola foram os Estados Unidos e a Inglaterra. Esse apoio estava relacionado ao interesse de comercializar diretamente com os novos Estados, sem interferência da metrópole.
Com exceção do México, os demais países latinos se tornaram-se repúblicas governadas pelos criollos, que mantiveram as estruturas econômicas e sociais.
Com o passar do tempo, a elite agrária e militar, envolvida nas guerras de independência, começou a disputar o poder dos seus Estados. Ocorreram golpes e conflitos, e os chefes políticos locais, os caudilhos, dominaram por longos anos a política latino-americana.
Feito por Tamiris Freitas
O fim do domínio Espanhol
No final do século XIX, Porto Rico e Cuba eram os últimos domínios coloniais mantidos pela Espanha na América. o movimento pela independência em Cuba iniciou-se em 1868, mas não teve sucesso. A luta ganhou novo fôlego no final do século XIX, sob a liderança de José Martí.
Quando a luta pela independência estava perto da vitória, em 1898, os Estados Unidos entraram no conflito e declararam guerra aos espanhóis.
Os americanos mantiveram a ocupação militar em Cuba até 1902, quando o Senado dos Estados Unidos aprovou uma emenda constitucional, a chamada Emenda Platt, que dava ao país o direito de intervir em Cuba sempre que os interesses dos americanos estivessem ameaçados.
Feito por Rafaela Luiza
Independência do México e na América Central
A revolta com o México ocorreu em 1810.
Liderados pelo padre Miguel de Hidalgo.
A medida que a revolta prosseguia as propriedades estavam sendo tomadas ameaçando os privilégios dos chapetones e dos criollos. Após a intensa repressão, o padre foi preso e morto.
E, em 1820 as lutas pela independência ganharam novos rumos.
*América Central
Com os movimentos em 1821, grande parte das colônias Espanholas se tornou independente.
E em 1838, as províncias Unidas se fragmentaram em vários países: Guatemala, Honduras, El salvador, Nicarágua e Costa Rita.
Feito por Rafaella Sales
A Independência das colônias espanholas
O processo de independência da América espanhola dividiu-se em três fases:Movimentos precursores (1780-1810) Rebeliões fracassadas (1810-1816)Rebeliões vitoriosas (1817-1824)
Os movimentos percursores acabaram sendo reprimidos pelas autoridades metropolitanas. Apesar da derrota, contribuíram para o enfraquecimento do domínio colonial e para o amadurecimento dos movimentos de emancipação. A mais importante dessas insurreições ocorreu no Peru em 1780, e foi comandada por Tupac Amaru.
O vice-reino do Peru era um centro de mineração, e os indígenas trabalhavam em sistema de mita (exploração do trabalho indígena em troca de salários, praticamente irrisórios). Em 1780, o cacique Tupac Amaru liderou uma revolta indígena contra esse tipo de trabalho. A frente de seus guerrilheiros, acabou com o trabalho compulsório de com a escravidão. Mas foi traído e entregue aos espanhóis, sendo castigado ate a morte.
No momento em que o visitados espanhol perguntou a Tupac os nomes dos cúmplices, ele respondeu: "Aqui não ha mais cúmplices que eu e tu; tu por opressor, e eu por libertador, merecemos a morte".
-Tupac Amaru.
Feito por Mariana Teresa
A organização social e política da América Espanhola
Nas colônias espanholas, a sociedade estava dividida em
cinco grupos: chapetones, criollos, mestiços, indígenas e negros.
Os chapetones eram
colonos nascidos na Espanha. Ocupavam os principais cargos administrativos,
militares e religiosos. Os criollos,
em sua maioria, eram fazendeiros, donos de minas e grandes comerciantes.
A maior parte das cidades era habitada pelos mestiços,
filhos de espanhóis ou de criollos com índias ou negras. Eram na maior parte
das vezes gerados em relações extraconjugais e por isso considerados bastardos.
Trabalhavam em cargos de pouco prestígio.
Os indígenas compunham a maioria da população, trabalhando
em manufaturas, minas e fazendas. Muitas vezes tornava-m se escravos por
dívida. Os negros eram escravizados, trabalhando em plantações de cacau, não
tão grandes como nas Antilhas, onde os negros trabalhavam em plantações de
cana-de-açucar.
Feito por Victória Garcia
Contexto da crise do sistema colonial
Os monarcas absolutistas adotaram como tática a política mercantilista, como uma forma de explorar ao máximos as riquezas, e entre elas, adotaram o monopólio comercial. E, por isso passaram a desejar também o livre comércio. Sem contar com a revolução industrial também trouxe mudanças nos interesses econômicos quanto a América, e a Inglaterra ambicionava ampliar a venda dos seus produtos. Porém as treze colônias inglesas e na Revolução Francesa mudou os rumos da América.
E em 1808, as tropas napoleônicas invadiram a Espanha gerando intensas reações.
* Independência do Haiti
No século XVI, São Domingos, antigo nome do Haiti tornou-se colônia Francesa. 80% da população era obrigada a trabalhar em fazendas, porém em 1802, as tropas de Napoleão desembarcaram na ilha e começaram os primeiros movimentos da libertação.
Feito por Milena Dutra
O Congresso de Viena
Inglaterra, Prússia, Áustria e Rússia reuniram-se no Congresso de Viena - realizado em outubro de 1814 - que durou 1 ano, e este reorganizava territórios Europeus invadidos pelo exército de Napoleão. E este, baseava-se na restauração do absolutismo, estabelecia o equilíbrio europeu e também e tinha o objetivo de recuperar as fronteiras, visto que, a guerra alterou o mapa político do continente.
A Europa que surgiu em Viena, de qualquer modo, reafirmava os valores do Antigo Regime. Uma Uma das resoluções polêmicas do congresso foi a criação da Santa Aliança, que estabeleceu um pacto militar, para conter movimentos revolucionários. A Inglaterra, não aderiu, pois, esta se interessava em apoiar a independência das colônias americanas.
O Governo dos 100 Dias
Sem Napoleão, o governo foi assumido por Luís XVIII, irmão de Luís XVI, porém este não foi bem aceito, gerando grande insatisfação popular, sabendo disso, Napoleão foi até Paris, onde houve a decisão de que este voltaria ao poder. Porém, foi novamente derrotado, ficando apenas 100 dias no poder, foi levado à Ilha de Santa Helena, onde ficou até morrer.
As guerras napoleônicas
Durante o governo imperial, Napoleão buscou
estabelecer uma trégua internacional, para realizar
reformas internas. Com os
países europeus preocupados com a concentração de poder nas mãos de Napoleão, a
trégua durou pouco. Porém o exercito francês se mostrou imbatível. A maior dificuldade de Napoleão era
vencer a Inglaterra.
Em 1806, convencido de que era preciso minar a economia
inglesa e ao mesmo tempo abrir mercado para a burguesia francesa, Napoleão
decretou o Bloqueio Continental, o que significava que os países da Europa não
podiam comercializar com os ingleses. Quem desobedecesse teria o país ocupado.
Portugal não aderiu ao bloqueio; para preservar a Coroa, a
família real e o governo se mudaram para o Rio de Janeiro, em 1808. A Espanha
não teve a mesma sorte e teve o overno deposto.
As regiões conquistadas por Napoleão eram submetidas às
instituições francesas e tradições culturais das populações locais eram
ignoradas. Os burgueses que antes viam o exército napoleônico como aliado,
acabaram se opondo à ocupação.
Mesmo diante de tantas dificuldades, no fim de 1811,
Napoleão invadiu o território da Rússia. Entretanto, tudo o que os exércitos
napoleônicos encontravam pelo caminho estava destruído, a agricultura, os
pastos, as casas, o que dificultava o abastecimento das tropas. Era a tática de
terra arrasada.
Derrotado e sem apoio político, Napoleão abdicou e foi
exilado na ilha de Elba.
O Consulado e a formação do Império
Assim, que assumiu o poder, Napoleão anunciou que o período da revolução havia findado. Assim, aprovou uma nova constituição e reestruturou a estrutura o governo Francês e criando o consulado e o banco da França.
A Constituição manteve um caráter republicano e ampliou os poderes de Napoleão, e como primeiro cônsul podia administrar leis, declarar guerra, nomear funcionários, declarar acordos de paz. E nessa mesma época, Napoleão criou o Banco da França que possibilitou o controle da emissão do papel - moeda.
Napoleão também elaborou o 'Código Civil Napoleônico', que abolia
privilégios do clero e nobreza, e estabelecia igualdade.
Em 1802, Bonaparte se tornou cônsul, podendo indicar seu sucessor, e este passou a ser chamado de Napoleão I, este, manteve algumas conquistas revolucionárias e incentivou a prosperidade da burguesia.
(Código Civil Napoleônico)
Feito por Rafaela Luiza
A Ascensão Política de Napoleão
O movimento que ocorreu em 1789, fez com que várias mudanças transformassem a sociedade Francesa. Nesse caso, os privilégios dos nobres foram abolidos, e os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade foram defendidos. E por isso, a França passou por um longo período de instabilidade.
Nessa época, Napoleão Bonaparte ganhou fama por combater as coligações de países Europeus que lutavam contra as ideias dos revolucionários. Aos poucos, este, tornou um grande elemento para a alta burguesia.
Já em 1799, a crise atingiu o auge. Ocorrendo várias divergências entre grupos políticos. E, isso fez com que Napoleão abandonasse o Egito e se dirigisse para a França, onde tomou poder através de um golpe de estado, conhecido como 18 Brumário - data aproximada a 9 de novembro -.
O calendário Republicano Francês está dividido em:
- Vindimário: 22/09 - 21/10. Homenagem à colheita de uvas.
- Brumário: 21/10 - 20/11. Época das brumas.
- Frimário: 21/11 - 20/12 . Nome dado devido as geadas.
- Nivoso: 21/12 - 19/01. Nome devido a época da neve.
- Pluvioso: 20/01 - 18/02 . Mês das chuvas.
- Ventoso: 19/02 - 20/03. Mês dos ventos.
- Germinal: 21/03 - 19/04 . Época da germinação das sementes.
- Floral: 20/04 - 19/05 . Mês das flores.
- Pradial: 20/05 - 18/06. Homenagem aos Prados.
- Messidor: 19/06 - 18/07. Mês das colheitas.
- Termidor: 19/07 - 17/08. Início do calor
- Frutidor: 18/08 - 21/09. Momento em que amadurecem os frutos.
Feito por Rafaella Sales
Assinar:
Postagens (Atom)